Nunca entendi e nunca gostei de fãs! Por que alguém ficaria horas no frio, na chuva, no sol… só para conseguir ficar mais perto do palco, só para conseguir um autógrafo? Autógrafo?? Por que? O que significa um papel assinado pela pessoa, que nunca vai lembrar de ti??
É claro que eu admiro o trabalho de muita gente, mas daí a invadir o espaço da pessoa para pedir algo… nem pensar!
Já faz algum tempo que eu acompanho a carreira do Duca Leindecker. Não conheço o Duca pessoalmente, mas posso dizer que conheço muito do que ele pensa através do seu trabalho. O mais legal é entender as fases da vida, através das músicas e livros. O Duca é um cara incrível: além de tocar muito ( e quase tudo) ele escreve as músicas de uma forma que acaba representando aquilo que eu já senti um dia, mas não tive capacidade de expressar. Prestando atenção nos detalhes, nas sutilezas das letras, muitas vezes eu pensei: gênio! O cara é gênio! Como ele consegue dizer o que eu queria dizer, sem nem me conhecer??
Foi aí que comecei a entender os fãs!
Quando encontramos alguém, a quem admiramos, nos identificamos com o que a pessoa sente, escreve, diz… isso causa uma ilusão de que somos amigos! O fã se sente íntimo e quer demonstrar isso. Quer retribuir o bem que recebe.
Hoje posso dizer que mudei. Não faz parte da minha personalidade dar uma de tiete, mas o Duca Leindecker é o cara que me fez entender o que os fãs sentem. Me sinto grata, me sinto amiga e próxima, como todos os fãs. É o tipo de pessoa que me faz ter vontade de fazer algo tão bem a ponto de tocar as pessoas, como ele me tocou: na alma. Me faz ter vontade de explorar o que há de melhor em mim, para assim poder retribuir.
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Então, como a vida tem dessas coisas... meu filho Bernardo, de 2 anos, é muito fã do Duca.
Ontem, fomos no lançamento do livro: O Menino que Pintava Sonhos, com direito a abraço, foto e autógrafo!!
Valeu Duca!
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