quem somos

Ainda tento descobrir qual dessas Denises que habitam meu corpinho é a de verdade.  Se é aquela “de atar em poste”, ou se é a super centrada.  Se é a mulher-madura-e-bem-resolvida, ou a menininha romântica e chorona. A que adora filmes franceses estranhos, ou a que já assistiu mil vezes àquela comédia mais idiota – e morreu de rir em todas elas. A que se arrepia com os solos das guitarras do Blues, ou a que se diverte ouvindo música brega dos anos 80. A que adora livros de filosofia e história, ou a que lê o horóscopo escondida. A que adora a poesia do Neruda, ou a que não perde uma edição da Nova. A que leva tudo a sério, ou a que não consegue falar sério por mais de cinco minutos. A que não vive sem um boteco cheirando a gordura, ou a que gosta de receitas sofisticadas. A que ama suas raízes, ou a que quer viver pelo mundo. A que quer viver pelo mundo, ou a que tem preguiça de sair do quarto. A que quer sempre manter os dois pés no chão, ou a que não tem medo de sonhar com as coisas mais impossíveis. A que sabe das coisas mais complexas, ou a que não enxerga o que é mais óbvio. A que é cheia das suas certezas concretas, ou a que não sabe se casa ou compra uma bicicleta. Quer saber? Sou todas essas. A Dona Contradição. A que se preocupa com tudo isso, e a que acha bem mais legal  assim.



Tenho alma de artista, mas trabalho assalariadamente, num setor público. Sou tímida. Leio revistas de trás pra frente. Adoro gatos. Não guardo rancor. Demoro para pedir ajuda. Dou bronca em estranhos mal-educados. Já dancei jazz e pratiquei boxe, mas hoje fico na caminhada sem rumo e no yôga. Fiz terapia pra descobrir que eu sei, sim, quem eu sou. Gosto de rock e soul music. Na verdade, adoro música. Gosto também de violar tocão e também de dançar. Prefiro bar e amigos a baladas agitadas e pegação. Me gusta la tequila. Aprendi ironia e humor negro com o meu pai. Tenho tendências socialistas. Adoro crianças, consigo brincar com elas de igual pra igual - isso soou meio idiota, eu sei.  Ultimamente, ando mais confiante e me 'desacostumei' a levar desaforo pra casa, a não ser que o desaforado tenha mais de 60 anos. Idosos tem de mim uma paciência extra (e se aproveitam da minha nobreza). Quando era mais nova, tinha decidido não ter filhos... mas essa decisão se esfacelou há alguns anos atrás, assim como tantas outras decisões e opiniões. Penso e filosofo além da conta, o que me rende boas dores de cabeça e alguns mal entendidos de vez em quando. Acredito no amor e não, não acho que os homens sejam todos iguais. Meu sonho é viajar de carro até o Chile, levando na bagagem comida, edredom, cds e um violão. Meu outro sonho é ganhar na mega-sena.






Sou aquela ali de franja, na foto. Ainda não sou arquiteta, mas tento ser. Escrevo melhor quando estou triste - ou irritada, ou confusa, ou ansiosa - portanto, não pretendo escrever muito bem. Falo mais palavrão do que minha mãe gostaria que eu falasse. Tenho fases: romântica, prática, desencanada, louca... - por isso talvez essa descrição mude de vez em quando. Sou uma para a família, outra para os amigos, outra no trabalho - isso não quer dizer que eu não seja verdadeira em todas essas situações. Acordo sempre bem-humorada. E quase sempre permaneço assim ao longo do dia (caso você seja a minha mãe ou um parente próximo, você pode não achar isso). Amo gatos e, não, eles não são traiçoeiros - nem eu. Não sei se tenho muitos sonhos além de achar meu príncipe encantado ou ganhar na mega-sena. Ou os dois. Adoro rir e falar bobagens. Nem sempre meus comentários são politicamente corretos. Aliás, não pretendo ser politicamente correta - e sou mais capitalista do que socialista. Amo creminhos, perfuminhos, cabeleireiros e tratamentos estéticos em geral - hmmmm... acho que sou vaidosa. Sou super crítica com a minha aparência física - mas isso não quer dizer que eu seja fútil. A neura do momento é o meu nariz: descobri que não gosto dele. Amo meu bebê-primo, o Murilo, e crianças em geral. Quero ser mãe. De uns três. Ou quatro. Ah, e, quando crescer, quero ser uma princesa.






Sou eu, arquiteta, insegura, alegre e chorona ao mesmo tempo.
Muitas vezes ligada no 220v. 
Falante demais, canso quem estiver ao meu redor.
Indecisa, não tenho livro, filme, música ou cor preferida.
Rômantica assumida. Viajante insaciável.
Os amigos que amo fazem parte de mim como minha família.
Tenho a mania de gostar do mais difícil, sempre em busca de superação pessoal.