sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dúvida cruel

Estava eu aqui confabulando sobre como o dia começou torto hoje (e isso que nem é meio-dia).
Eis que me surgiu, aqui no consultório, uma senhora trazendo seu convite de 51 anos de casamento.
Galera, cinquenta-e-um anos! Alôu?
Isso é um fato que também merece documentação, além dos dias ruins que todo mundo têm. Embora, ao meu ver, essas duas coisas se tornam redundantes.

Essas pessoas são remanescentes de uma geração em que a instituição do casamento suporta de tudo: traições, brigas e, até mesmo, a abstinência sexual. É a mentalidade carola de pessoas que foram criadas assim, que viram seus pais viverem dessa forma.

Nossa geração, apesar de alguns terem pais com esse tipo de pensamento, consegue
se desvencilhar desse destino-certo, devido a uma série de fatores que todo mundo já está careca de saber; somos a geração da informação rápida, fomos praticamente criados pela televisão e a escola, enquanto nossos filhos serão (ou já estão sendo) criados pela internet.

Vocês acham que,daqui a algumas décadas, vão existir casais comemorando bodas de ouro?! Quá!
Isso vai ser evento-em-extinção.
Se antes o casamento tinha alguma utilidade, hoje ele nos parece meio "fora de uso" e, porque não, totalmente anacrônico.
"Depois que inventaram o Lav-Lev e o Habbib's, casamento se tornou inútil" disse, sabiamente, um professor meu.

Meio machista e, portanto, inconveninete pra esse blog, eu sei, mas, será tão machista mesmo?
Já perceberam quantos homens viraram "donos-de-casa"?
Bom, mas isso é outro papo...

E esse texto já está ficando embananado demais, eu sei, portanto é melhor ficar por aqui!

2 comentários:

Paula disse...

Carol, qual é a dúvida cruel do título? hehehehe

Enfim, acho esse assunto bem complicado. Eu teria que desenvolver um post meu pra colocar a minha opinião.
Depois comento mais. Preciso sair!

Carol disse...

ah, sim, a dúvida cruel era qual o assunto q eu iria escrever!aiuhaiuhaa
"o dia ruim, ou o casamento"