Me deparei com uma situação desagradável em um certo relacionamento esses dias. O drama já estava se formando em minha mente, quando me deu um estalo: "opa! você já viveu isso antes, garota, ré-lô-ou!". Ufa! Meu cérebro está funcionando - não preciso começar a me fazer de vítima.
Fiquei pensando no porquê de termos essa tendência à Síndrome de Romeu e Julieta. Por que teimamos em acreditar que um amor é melhor, maior ou mais verdadeiro só por que é difícil? Por que achamos que devemos sofrer só porque gostamos de alguém? Por que cargas d'água gostamos do que é praticamente impossível? E por que, Deus, por queeeee afirmamos que uma paixão é amor, assim, com a maior convicção do mundo, sem nem ter dado tempo de comprovar isso?
Existe algum grupo de pesquisadores que está estudando isso? Alguém tem alguma resposta? Freud explica? Será que estamos contaminadas pelas historinhas dos contos-de-fadas, pelos filmes românticos, pelas novelas mexicanas e pelo diabo-a-quatro? Respostas, por favor, respostas!
Gente, sinto em informá-los que não estamos em um filme de Hollywood. Mas calmem, sonhadoras, isso pode ser uma coisa boa. Isso quer dizer que não somos mocinhas - nem bandidas. Portanto, não precisamos sofrer até o dia em que encontraremos o grande amor da nossa vida, que cessará toda e qualquer dor e que fará com que esqueçamos tudo o que já sofremos.
Eu tenho a teoria de que a vida não precisa ser como o poema. Sabe? Aquele que dizia
"João amava Teresa
que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém. (...)"?
É bem melhor quando as coisas fluem facilmente, as pessoas se entendem, se atraem umas pelas outras, ficam juntas e só. Simples assim. São felizes - é, isso mesmo: elas são felizes sem que precisem passar por empecilhos. Isso existe. Ninguém precisa passar por enormes provas de amor para merecê-lo. E não precisa nem ser para sempre. Quem foi que criou a regra de que cada pessoa tem direito a apenas um amor durante a vida? Eu não fui consultada - se fosse, votaria contra. Acabou? Sacode a poeira e parte para outra.
É claro que não me tornei imune à sofrimentos amorosos e afins. Mas pensar com otimismo ajuda. Ah, como ajuda...
Fiquei pensando no porquê de termos essa tendência à Síndrome de Romeu e Julieta. Por que teimamos em acreditar que um amor é melhor, maior ou mais verdadeiro só por que é difícil? Por que achamos que devemos sofrer só porque gostamos de alguém? Por que cargas d'água gostamos do que é praticamente impossível? E por que, Deus, por queeeee afirmamos que uma paixão é amor, assim, com a maior convicção do mundo, sem nem ter dado tempo de comprovar isso?
Existe algum grupo de pesquisadores que está estudando isso? Alguém tem alguma resposta? Freud explica? Será que estamos contaminadas pelas historinhas dos contos-de-fadas, pelos filmes românticos, pelas novelas mexicanas e pelo diabo-a-quatro? Respostas, por favor, respostas!
Gente, sinto em informá-los que não estamos em um filme de Hollywood. Mas calmem, sonhadoras, isso pode ser uma coisa boa. Isso quer dizer que não somos mocinhas - nem bandidas. Portanto, não precisamos sofrer até o dia em que encontraremos o grande amor da nossa vida, que cessará toda e qualquer dor e que fará com que esqueçamos tudo o que já sofremos.
Eu tenho a teoria de que a vida não precisa ser como o poema. Sabe? Aquele que dizia
"João amava Teresa
que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém. (...)"?
É bem melhor quando as coisas fluem facilmente, as pessoas se entendem, se atraem umas pelas outras, ficam juntas e só. Simples assim. São felizes - é, isso mesmo: elas são felizes sem que precisem passar por empecilhos. Isso existe. Ninguém precisa passar por enormes provas de amor para merecê-lo. E não precisa nem ser para sempre. Quem foi que criou a regra de que cada pessoa tem direito a apenas um amor durante a vida? Eu não fui consultada - se fosse, votaria contra. Acabou? Sacode a poeira e parte para outra.
É claro que não me tornei imune à sofrimentos amorosos e afins. Mas pensar com otimismo ajuda. Ah, como ajuda...
16 comentários:
ótimo tema! E belo post.
Menos drama e mais humor! É um bom lema... que aprendemos com o tempo e as experiências.
Ou não.
Eu tenho uma teoria, que é a eterna insatisfação do homem. Nunca estamos satisfeitos com nada. No caso até tava lendo um livro, que é muuuito bom, chamado o Poder do Mito, que o autor fala sobre isso. No caso, soh alguém que não está em busca de nada (o que imagino ser um monge budista)é que está completo. Se você tem alguma vontade, alguma coisa que sai da estagnação já passa a um estágio que pode variar entre a satisfação e a frustação. Eu tenho certeza, que pelo menos para mim, parece que nada está 100% nunca.
Que comentário mais filosófico!! Bom, tipo, o que escrevi sobre o livro é um super hiper reducionismo. Fica aqui a indicação O Poder do Mito, Joseph Campbell
aaaahhh... finalmente comentários, sr. Cadu!
Agora sim, gostei de ver!
Como ninguém aqui é monge budista, sugiro levarmos nossas frustrações com bom humor =)
E Paula: sim, nós aprendemos com as experiências! Aplicar o aprendizado já é ooouuutra história!
mt bom o texto!! Esse livro Poder do mito parece ter todas respostas pra tudo hein hehe!
Ótimo texto! E otimismo tem o seu poder!
decepção não mata, ensina a viver...
dói... mas, mesmo que demore, uma hora passa!
saber onde erramos numa relação é facinho, o problema maior mesmo é não repeti-los futuramente... isso é duro! tem que ser muito bem trabalhado...
mas tem que ter fé!!
uma hora aparece aquele um... o tal príncipe... ou não! um sapinho querido as vezes serve tb! hehehe!
ah, mas eu aplico às vezes. hehe
E eu também acho que nada nunca está 100%.
Pra tudo não, Helena! Mas pra muita coisa sim!
Tá, vou parar de me fazer.
Eu tenho a síndrome do Romeu e Julieta.
ahahaha
Pronto, assumi!
mas a minha é grau 1.
hahahahaha
gostei da história de classificar a Síndrome em graus!
Acho que a minha é 1 tb. Tá booooommmm... talvez um 2... =P
hauHAUhauHAh
O grau varia em que escala? 1 a 5? 1 a 10?
mais uma se assumindo! o/
*grau não identificado*
aiuhaiuahuiaa...
graunãoidentificado [2]
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